12/06/2025
No Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) reforça seu compromisso com a defesa da infância e com a erradicação de uma das mais perversas formas de exploração. Embora dados de 2023 apontem uma queda no número de crianças em situação de trabalho infantil — atingindo o menor nível da série histórica — ainda havia 1,607 milhão de meninas e meninos entre 5 e 17 anos vivendo essa realidade no Brasil.
Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil é toda forma de ocupação que compromete a saúde, o desenvolvimento físico, mental e emocional das crianças, além de interferir em sua educação. Isso inclui jornadas exaustivas, atividades perigosas, informalidade e a exclusão escolar — fatores que perpetuam o ciclo da pobreza e negam às crianças o direito de viver a infância de forma plena.
A UGT atua ativamente na articulação de políticas públicas e no apoio a iniciativas que promovem a educação, a proteção social e a conscientização da sociedade sobre os malefícios do trabalho infantil. Por meio de campanhas, debates, ações sindicais e apoio a projetos comunitários, a Central luta para garantir que crianças estejam nas escolas, e não nos galpões, nas ruas ou nos campos.
Além disso, a UGT integra fóruns nacionais e internacionais que tratam da promoção do trabalho decente e da proteção da infância. Acreditamos que o enfrentamento ao trabalho infantil exige atuação integrada entre governo, sociedade civil, setor produtivo e sindicatos.
Neste 12 de junho, reafirmamos: lugar de criança é na escola, brincando e aprendendo. E só com o fim do trabalho infantil poderemos garantir um futuro mais justo, digno e humano para toda a sociedade. A infância não pode esperar.
UGT - União Geral dos Trabalhadores