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Projets for Earth - A UGT é parceira do Instituto Ecológica 584g71


03/09/2018

Aliança RECOs

Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras

 

Apoiamos e endossamos essa cyberação internacional na COP24 para que possamos, de fato, construir uma solução eficaz e duradoura no combate à crise climática e socioambiental. Se, de um lado, a tecnologia da informação faz migrar fortunas de um continente a outro, essa mesma tecnologia está fazendo com que possamos criar conexões de redes em que as florestas do mundo inteiro, os campos e os grupos de resistência se comuniquem e se mobilizem em prol da emancipação dos povos, tornando possível a realização de um mundo mais justo e solidário, diz Amyra El Khalili.

 

MAIS DE 293.000 S DE 129 PAÍSES E 378 ORGANIZAÇÕES AM AS DEMANDAS DOS POVOS!

Assine a Petição em: https://www.peoplesdemands.org/espanol/

 

 

AS DEMANDAS DOS POVOS À JUSTIÇA CLIMÁTICA

 

Aos representantes do governo da 24ª Conferência das Partes (COP24) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima:

 

Pedimos que você se alie às pessoas e povos de todo o mundo - e não aos grandes poluidores - e tome medidas imediatas para enfrentar a crise climática.

 

A mudança climática é a crise do nosso tempo. Neste mês de dezembro, na COP24, você estabelecerá as regras para implementar o Acordo de Paris, cujas políticas afetarão a vida de bilhões de pessoas.

 

A urgência da crise climática requer uma resposta justa centrada nos direitos humanos, equidade e justiça. Portanto, nós exigimos:

 

Deixar os combustíveis fósseis no subsolo;

 

Rejeitar as falsas soluções para a crise climática, que deslocam as verdadeiras soluções que priorizam as pessoas;

 

Promover soluções verdadeiras que sejam justas, viáveis e essenciais;

 

Honrar obrigações econômicas para o meio ambiente nos países em desenvolvimento;

 

Acabar com a interferência e o controle das corporações nas negociações climáticas;

 

Garantir que os países desenvolvidos cumpram a sua justa parte, assumindo a responsabilidade por ter conduzido esta crise.

 

AS DEMANDAS DOS POVOS NA COP24

A mudança climática é a crise do nosso tempo. A gravidade desta situação é destacada recentemente nas conclusões urgentes do relatório do Intergovernamental das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas de Outubro deste ano. Os impactos cada vez mais intensos da mudança climática afetam a saúde do planeta e as vidas de milhões de pessoas em todo o mundo e impulsionam a extinção de espécies. A mudança climática afeta desproporcionalmente os povos e comunidades do mundo que menos causaram essa emergência planetária.

 

Esta crise requer uma ação urgente, vital e ambiciosa. E esta ambição deve concentrar-se nas vidas das pessoas e nos direitos humanos, e basear-se nos princípios de equidade e responsabilidade histórica. Em dezembro, na COP24, delegados do governo estabelecerão as regras para implementar o Acordo de Paris, cujas políticas afetarão a vida de bilhões de pessoas. Os países e indústrias mais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, por dificultar e retardar o progresso para evitar os piores efeitos dessa crise, devem assumir a responsabilidade por suas ações e assumir a maior parte dos custos de uma transição global, justa e eqüitativa para um futuro 100% livre de combustíveis fósseis.

 

Estas são as exigências do povo, o nosso chamado aos delegados do governo, um chamado baseado em movimentos sociais de todos os continentes, que exigem com uma só voz o direito inalienável de todos: a justiça climática.

 

Deixe os combustíveis fósseis no subsolo

 

1. Que os países desenvolvidos se comprometam a uma transição justa e equitativa para 100% de energia renovável até 2030.

 

2. Que os governos gradualmente eliminem os subsídios para a indústria de combustíveis fósseis e se comprometam a desinvestir completamente nos combustíveis fósseis até 2020.

 

3. Comprometer-se a proibir explicitamente e imediatamente a fraturação hidráulica e adotar uma moratória global sobre novas técnicas de exploração e extração de combustíveis fósseis, a partir de 2018.

 

4. Que aceitem uma moratória internacional sobre novos projetos de carvão, com efeito imediato.

 

Rejeitar falsas soluções para a crise climática, que deslocam as verdadeiras soluções que priorizam as Pessoas

 

1. Que eles rejeitem as compensações de carbono e que eles retardem a transição do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo nas diretrizes para implementar o Acordo de Paris, sob o pretexto de ser um Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável.

 

2. Que honrem a moratória internacional sobre geoengenharia, estabelecida pela Convenção sobre Diversidade Biológica.

 

3. Que rejeitem projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS) e de bioenergia com captura e armazenamento de carbono (BECCS) e outras falsas soluções tecnológicas.

 

4. Parar a conversão de terras agrícolas locais para fins de produção não alimentar.

 

5. Que eles rejeitem projetos de REDD +, aqueles similares aos de REDD, os resultados de mitigação de transferência internacional (ITMOs) e qualquer esquema de comércio de emissões que mina os direitos humanos e indígenas, incluindo: culturas indígenas, soberania territorial e integridade.

 

 

6. Parar de apoiar e promover a combustão de biomassa como energia renovável e rejeitar a substituição de biocombustíveis e bioenergia.

 

 

 

24.ª CONFERÊNCIA DA PARTES  (COP24), DA CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

 

As novas tecnologias favoráveis ao clima, a população como líder da mudança e o papel da floresta são os temas centrais que a Polónia quer ver discutidos na reunião mundial do clima.

 

A organização da COP24 diz que o principal objetivo da presidência polaca é adotar uma decisão que garanta a plena implementação do Acordo de Paris sobre o clima, as chamadas Regras de Katowice.

“O pacote de implementação dará ao Acordo de Paris uma forma realista, definindo um caminho que cada país decidirá seguir para intensificar os esforços para proteger o clima. Para simplificar, não há Acordo de Paris sem Katovice”, diz a organização da conferência.

Confira a seguir os principais anúncios feitos imediatamente antes e durante a COP24:

 

28/11 – A Alemanha anunciou que dobrará sua contribuição ao Fundo Verde para o Clima (GCF) para 1,5 bilhão de euros. 

 

28,11 – A Comissão Europeia apelou a uma Europa neutra em termos de carbono até 2050 no lançamento da sua proposta de estratégia climática de longo prazo para o bloco. A visão do clima inclui oito caminhos diferentes que podem levar a economia da União Europeia para uma trajetória compatível com Paris. Esta estratégia climática é o primeiro o para as emissões líquidas zero do terceiro maior emissor mundial de gases de efeito estufa.

 

30.11 – A França e a China, juntamente com o Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, declararam “cooperar de perto para fazer desta cúpula um momento decisivo para acelerar a ação, aumentar a ambição e mobilizar os recursos necessários para alcançar uma transição ecológica”.  A cúpula à qual se referem é o encontro de alto nível que será promovido por Guterres em 2019 sobre mudanças climáticas.

 

1.12 –  Pela primeira vez na história, um comunicado do G20 enfatiza a urgência de manter o aquecimento global abaixo de 1,5 ° C. A Cúpula dos Líderes do G20 em Buenos Aires, Argentina, terminou com uma mensagem forte para os delegados na COP24. 19 líderes mundiais reafirmaram seu compromisso com a ação climática e a implementação do Acordo de Paris. O Relatório Especial do IPCC em 1.5 é mencionado, destacando-o ainda mais. O presidente dos EUA, Donald Trump, isolou-se ainda mais a si e ao seu país do consenso global.

 

2,12 –  Katowice Call: Cinco ex-presidentes de negociações climáticas da ONU emitiram um chamamento sem precedentes aos governos, exigindo que a COP24 forneça um caminho para compromissos novos ou atualizados (NDCs) até 2020, progresso nas finanças climáticas e um forte conjunto de regras.

 

 

3,12 – O Banco Mundial anunciou que dobrará os investimentos em ação climática para cerca de US $ 200 bilhões de 2021 a 2025.

 

 

 

MARCHA PELO CLIMA DURANTE A COP 24  464u5p

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Um boneco representando o presidente eleito no Brasil, Jair Bolsonaro, foi destaque da Marcha do Clima, realizada na tarde deste sábado (8) nas ruas centrais de Katowice, na Polônia. Com braços manipuláveis, a peça compunha uma encenação ao longo da marcha com outra boneca que representava uma indígena.

 

3,12 – O ministro do Meio Ambiente da Índia sinalizou que o país está pronto para atualizar seu NDC, se outros países fizerem o mesmo.  Ele foi seguido pelo ministro do Meio Ambiente canadense, que fez anúncio semelhante.

 

4,12 – Cinco bancos (ING, BBVA, BNP Paribas, Standard Chartered e Société Générale), com uma carteira de empréstimos combinada de 2,4 trilhões de euros, se comprometeram a alinhar suas carteiras de empréstimos com a meta climática de “bem abaixo de 2 graus”. 

 

4,12 – A maior empresa de transporte de contêineres do mundo, a Maersk, prometeu zero emissões até 2050.

 

4,12 –  A Volkswagen anunciou que não venderá mais carros de combustão após 2040 e colocará os últimos modelos baseados em combustível fóssil no mercado em 2032.

 

5.12 – O relatório do Global Carbon Project revela que as emissões globais de CO2 dos combustíveis fósseis e da indústria devem subir pelo segundo ano consecutivo em 2018.

 

5.12 – Novo relatório da Organização Mundial de Saúde mostra que os danos à saúde causados pela poluição custam 4% do PIB mundial, enquanto que o investimento para cumprir o Acordo de Paris equivale a 1%. 

 

6,12 – A Nova Zelândia declarou que a mudança climática é a mais significativa ameaça à segurança do país.

 

7.12 – A Rússia e a OPEC concordaram em reduzir a exploração de petróleo. 

 

8.12 –  Como em toda conferência do clima da ONU, houve uma marcha climática no final de semana que separa a primeira da segunda semana de negociações. A diferença é que na marcha da COP24 um dos bonecos era do futuro presidente do Brasil.

 

10.12 – Mais de 400 investidores globais com mais de US $ 30 trilhões em ativos pediram aos líderes globais que aumentem a ação climática.

 

Folhapress

 

 

 

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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) é uma central sindical que nasceu, há 11 anos, com uma proposta diferenciada, de promover um sindicalismo cidadão, ético e inovador. 

 

Assim, a entidade luta pelos direitos do cidadão em diversas esferas, e não apenas no que se refere ao mundo do trabalho.

 

Suas ações englobam, por exemplo, preservação do meio ambiente, direitos das mulheres, fim de todo e qualquer tipo de violência e discriminação, população indígena, entre outras. 

 

Nesse sentido, atualmente, a UGT é parceira da plataforma Projects for Earth (ou Projetos para a Terra), por meio de quatro de suas secretarias. São elas: Secretaria de Integração para as Américas, Secretaria de Organização e Políticas Sindicais, Agricultura Familiar e Comitê de Sustentabilidade.

 

Criada pelo Instituto Ecológica, a plataforma também tem como apoiadores a Universidade de Aveiro, a Universidade Federal do Tocantins e a ONG Loving Planet.

 

Trata-se de um facilitador de o a projetos que visam ao desenvolvimento sustentável, relacionados à preservação, cuidado e melhoria do meio ambiente.

 

Por meio do Projects for Earth, é possível conhecer e participar de ações que estão sendo desenvolvidas em qualquer lugar do mundo.

 

Entre os projetos da UGT que fazem parte dessa plataforma, estão o de promoção da agricultura familiar e o de desenvolvimento da autonomia e inserção social da população indígena. 

 

A Central possui, em seu quadro de afiliados, cerca de 100 sindicatos de agricultores familiares, o que demonstra sua preocupação em estar próxima de trabalhadores e entidades que lutam pela alimentação saudável, por exemplo, uma vez que 70% dos alimentos produzidos e consumidos no Brasil vêm da agricultura familiar (que não utiliza agrotóxicos, recupera o solo degradado e auxilia na manutenção do equilíbrio climático).

 

Já o projeto “Ilha do Bananal – Desenvolvimento Local”, que também faz parte da plataforma digital, é desenvolvido pela UGT no Tocantins, com objetivo de promover a capacitação da população indígena das etnias Javaé e Karajá, das aldeiasTxuiri e Canuanã, para que possa gerir seu próprio processo de desenvolvimento.

 

O projeto, que teve início em 2015, visa, ainda, à geração de emprego, trabalho e renda, contribuindo para a formação de uma comunidade autossustentável por meio do fortalecimento da cidadania e inserção socioeconômica no contexto da conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma ação inédita no mundo sindical brasileiro. 

 

Entre as categorias de projetos divulgados no Projects for Earth, estão: conservação da biodiversidade, economia circular, recursos hídricos, educação para sustentabilidade, mudanças climáticas e pesquisas em áreas sustentáveis. 

 

Ou seja, a plataforma, assim como todas as ações desenvolvidas ou apoiadas pela UGT, abrange os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – agenda da ONU (Organização das Nações Unidas) que sinaliza um caminho a ser seguido a fim de maximizar os ganhos para as pessoas e para o planeta, visando à prosperidade e à paz, de forma colaborativa, por meio de parcerias.

 

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